jeudi 5 avril 2007

Wo,

uma vez vc disse
que o que conhecemos como amor
é uma caricatura do amor
outro dia vc disse
o fantasma habita o branco do olho
e o louco do Cabral
nos disse o que ouviu no hospício
de outro louco

o tempo é o grande cupim

e o eco disso tudo
soa hoje

quando quase mais nada faz sentido
sentir-se lúcido é doloroso

as mãos se desatam

as velhas canções
saio a noite sozinho nas ruas
purificar a tua pele do aço
as luas góticas
e o tempo rindo de tudo isso.



um abraço franco

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